Relação Fast Food

"Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não signifca que esse alguém não ama com tudo que pode. Pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso."

Hoje de manhã tive a minha última aula da Especialização em Gestão de Pessoa pela UNICAMP. Hoje de manhã, fui apresentado a uma avalanche de informações e idéias! Por um breve momento, a professora se tornou e tornou todos os 77 alunos da sala em pessoas fantasticamente entusiásticas!! Incrível a forma como a língua tem o poder e o dom de instigar, não de fazer, mas de motivar, dar aquele gás para a atitude nascer das escolhas e por assim vai...

Na mensagem em que ela encerrou a aula (veja vídeo logo após o post), refleti sobre como tão simples é a receita de bolo para se viver, mas como somos tão idiotas complexos, fazemos questão de temperar com umas doces extras de emoção... tem gente que nem usa isso, não é? A tão famigerada geração Y, por exemplo, chega atropelando tudo e a todos, assim como nós da geração X surpreendemos a geração anterior, afinal, são as ordens naturais das coisas... ou não?

Antigamente os pais construíam hierarquia e respeito dentro de casa, hoje, em muitas famílias, essa estrutura não mais existe. Hoje, os pais são reféns de filhos. Olhe que isso é apenas um dos exemplos e das carnificinas da geração Y. Liberdade ou libertinagem? Na minha opinião, são apenas pessoas carentes de limites, que vivem em função de testar até onde os outros as deixarão ir... Enfim, é a partir disso que as relações fast food nascem, baratas, problemáticas e, infelizmente, facilmente descartadas.

Seja em ambiente familiar, profissional ou amoroso, as pessoas já não mais se esforçam para construir, desenvolver e manter o laço entre outro ser humano, não faz questão perder um amigo, ou que a ficante não deu certo, ou que os pais não falam direito com você há uma semana, existem tantas outras pessoas no mundo a sua disposição que chega a ser cansativo o cardápio de escolhas... Escolhas! Afinal, somos nós quem fazemos nossas escolhas e por mais incrível ainda, são elas que nos fazem.

A geração X é cafona por ser romântica ou a geração Y é vidrada em tecnologia por não saber o significado de "Eu te amo"? A partir do momento em que cada qual, independente de sua geração, conseguir definir o seu "pra quê", teremos então o "como fazer".

Quarta-feira passada (13/10) foi o dia em que realmente a ficha caiu pra mim, onde todos os conselhos que nunca foram ouvidos fizeram sentido, ou mesmo quando a chata preocupação da mãe ganhou razão para existir. Foi neste instante que comecei a levar bem a sério uma frase que me falaram um dia: "Se você quer alcançar coisas que nunca alcançou, precisará fazer coisas que nunca fez!" - Forte e de impacto profundo, não? Pois é, mas do que adianta ler e não sair da mente, foi daí que nasce a atitude, a ação do MUDAR.

Quer mudar o mundo? Antes de tudo, mude a si mesmo, mude em você o que gostaria que o mundo mudasse. Acreditem, em pouco mais de uma semana trabalhando e vivendo em cima dessa idéia, estou perdendo a definição de palavras como "desmotivação", "fracasso" e "tristeza". Faça, lute, desenvolva, crie... mude!

Prestem realmente atenção a cada palavra que um velho amigo nosso um dia nos disse neste vídeo e, sinceramente, reflita: